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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A VIDA COMO ELA É...



Cheguei à Clínica de olhos pela metade da manhã. Dezenas de pessoas já aguardavam na sala de espera. Não era preciso muita imaginação para deduzir que a espera seria longa.
Enquanto aguardava , passeei meu olhar pelo recinto, inclusive porque estava atenta a buscar um lugar assim que alguem se levantasse.
Todos ali com o mesmo objetivo: sanar ou pelo menos aliviar o mal oftalmológico que o limita.
Eu particularmente, estava ali para realizar alguns exames que detectariam a evolução do glaucoma descoberto casualmente em consulta rotineira ao oftalmo.
Tal como o pneu de um carro, o olho tem uma pressão interna. O glaucoma resulta de uma incapacidade para regular corretamente esta pressão. Quando a pressão no interior do olho for muito elevada, pode causar danos aos nervos ópticos. Se não for tratado, o glaucoma pode causar cegueira.
A partir desse diagnóstico, faço controle regularmente.
Em estágios iniciais, o glaucoma pode ser facilmente tratado com gotas oftálmicas. Em casos mais graves, o tratamento pode envolver o laser ou a cirurgia. Os nervos que já estiverem danificados não podem ser recuperados, mas os nervos saudáveis podem ser protegidos.
Enquanto observava, notei rostos apáticos, indiferentes ou de olhar abstraído, todos muito sérios e concentrados.
 Mas o que chamou-me a atenção foi uma jovem e simpática mamãe com seu bebê no colo. Aparentava ter menos de um ano, muito bem cuidado e esperto. Deduzi que o paciente era o bebê, caso contrário a mãe não o teria levado consigo. Alguma doença congênita ,talvez. 
 Não pude evitar de fazer uma comparação com o frágil senhorzinho que caminhava com dificuldade apesar de estar apoiado em um andador. Percebi quando o vi tatear para se sentar que a visão pouco lhe ajudadva.
Dois extremos: uma criança que necessita corrigir provável dificuldade oftalmológica para se sentir inclusa na sociedade. Tem uma longa caminhada pela frente, muitas conquistas a serem feitas, muitos sonhos a realizar. Enquanto o bom velhinho apenas gostaria de enxergar melhor para melhor caminhar e conquistar uma maior independência nesta última fase de sua vida..
Dois sonhos, duas realidades opostas. Dores que precisam ser aplacadas e que tornam as pessoas tão vulneráveis.
É a vida como ela é”. Não “a vida como ela é”,  tão bem retratada pelo jornalista  e escritor Nelson Rodrigues. Mas a realidade do cotidiano de nossas vidas muitas vezes tão sofrida, onde esperança e desesperança se mesclam e se confundem dando um colorido triste e muitas vezes pessimista à vida.
Naqueles rostos, inclusive em mim, pude sentir toda vulnerabilidade a que o ser humano está exposto. Em nossos semblantes estava o sinal de que muitas de nossas dores não poderão ser aplacadas e que grande parte das necessidades que trazemos conosco jamais serão plenamente satisfeitas.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

 "Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam. Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles" (Mateus 6:28-29).



Eu gosto muito de admirar a beleza das flores. E olhando para os lírios de meu quintal, não pude evitar que me viesse à mente essa passagem bíblica.
As flores nos falam da simplicidade e beleza da vida. E, com certeza foi esta a analogia que Jesus nos quis fazer  entender : "A beleza da vida está na simplicidade".
Nos dias de hoje, difícil é ficar longe das preocupações e ansiedades geradas pela insegurança, medo e falta de esperança que pairam no ar. Não tem havido muito espaço para a chamada "paz de espírito".
 O mundo parece estar a cada dia mais povoado de perigos. Vivemos tensos e ansiosos, preocupados com o amanhã de nossos filhos e netos. 
Em nossa catequese, sempre procuramos dar o melhor de nós, mas a impressão é que muitas vezes não conseguimos chegar até nossos catequizandos.
E fica aquela pergunta no ar: Como será o futuro de nossas crianças e nossos jovens num mundo tão tumultuado  e de valores invertidos gerando princípios pagãos?
 E são essas preocupações exageradas e ansiedades que  acabam por encobrir a beleza da vida. As cores da vida ficam desbotadas ao nosso redor.
 Jesus nos fala dos"lírios do campo que não trabalham nem fiam, e no entanto nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles".
  Está claro que não devemos tomar as parábolas de Cristo ao pé da letra e ficar deitados à espera de que tudo nos caia do céu. É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste , sem beleza e prejudicaria o progresso.
Os lírios com sua singular beleza  , assim como todas as outras flores são mensagens sutis  de esperança para aqueles que tem fé. É a presença do Criador que transparece na simplicidade e beleza  das flores como as nos dizer: "Coragem, não desanime! Confie!
Eu vos criei, vos enviei e estou aqui conduzindo o fio de sua vida. Veja quanta beleza eu preparei para você!"
As flores são mensagens de Amor que Deus envia para cada um de nós  a completar as mensagens que tomamos conhecimento através da Bíblia.  
Nas flores eu vejo a beleza e a bondade de Deus!  Somente um Pai misericordioso enviaria  tão rara beleza num mundo de dias tão difíceis, onde os valores cristãos estão a cada dia mais esquecidos.


lírios de meu quintal
 

domingo, 25 de novembro de 2012

Lichia: uma frutinha exótica e saborosa!



Vejam que frutinha curiosa eu recebi hoje em casa. Meu marido me perguntou se eu conhecia e imediatamente me veio à mente “lixia”. Isso mesmo, só que é “lichia” com “ch”, descobri em pesquisa. Lembrei-me que já a conhecia pelo programa “Globo Rural”. Mas não a conhecia assim ao vivo e a cores..
Pra quem não conhece a lichia é uma fruta tropical e de gosto doce. Os frutos dão em forma de cachos, a casca é rugosa e de cor vermelha e fácil de ser descascada. A polpa é gelatinosa, translúcida sucosa, lembrando ao de uva itália e não é aderente ao caroço. Seu consumo é natural e também para a fabricação de sucos, compotas , doces, drinks e até cosméticos.
Uma frutinha rica em vitamina C , doce, doce … como o mel. Com apenas 6 frutinhas in natura se atinge a necessidade de vitamina C diária e de maneira agradavelmente doce.
Para nós brasileiros, a lichia é uma novidade. Há pouco tempo começou aparecer nas mesas de nossas casas. Ainda encontram-se regiões onde essa frutinha saborosa e tão nutritivo ainda é desconhecida.
A primeira muda de lichia, originária da China, foi plantada no Jardim Botãnico do Rio de Janeiro em 1810. Mas era apenas uma árvore ornamental, porque seus cachos encantam pela beleza. Somente 160 anos depois é que começaram a ser comercializadas.
Pesquisando aqui no “Google”, descobri efeitos milagrosaos dessa frutinha .
Sabiam que ela ajuda no emagrecimento? Pois é só checar no endereço linkado.Além de levíssima, a lichia é uma ótima aliada no emagrecimento graças a uma substância que regula as células de gordura. Guarde o nome dela: cianidina :
Bem , mas não pensem que é só se esbaldar comendo lichia. Não existe remédio milagroso para o emagrecimento. A lichia pode sim dar uma força na sua dieta e até sumir com alguns centímetros de sua cintura, pois ela tem forte poder sobre as gorduras. Mas, lembre-se : tudo deve ser combinado com uma alimentação equilibrada e atividades físicas. Não adianta nada se empanturrar de lichia e depois quebrar a dieta consumindo algo exageradamente calórico. Tudo tem sua medida.

. E fiquei imaginando como a lichia poderia ser utilizada na culinária. Encontrei várias receitas de mousses, iogurte, manjar, drinks, sucos...
Mas a que mais me atraiu , pela praticidade foi o “MANJAR DE LICHIA”

MANJAR DE LICHIA
Ingredientes:

MANJAR
• 1 folha de gelatina em pedaços
• 2 copos (400 ml) de polpa de lichia
• ½ lata de leite condensado
• 2 colheres de sopa de amido de milho

CALDA
• 1 copo (200 ml) de polpa de lichia
• 2 colheres de sopa de açúcar
• Lichias inteiras à vontade
• Corante vermelho

Modo de fazer:

Corte a folha de gelatina em pequenos pedaços e dissolva-a em água por cerca de 10 minutos. 
Em seguida, bata todos os ingredientes no liquidificador por 1 minuto. 
Coloque a mistura em uma panela e leve ao fogo alto por cerca de 4 minutos.
 Depois, baixe o fogo e mantenha o preparo, cozinhando por mais 6 minutos, mexendo sempre. O ponto deve ser semelhante ao de um mingau grosso. 
Tire do fogo e leve à geladeira em fôrma única ou em taças individuais.

CALDA

 Para fazer a calda, misture os ingredientes e cozinhe por 3 minutos, até ficar em ponto de fio. Leve à geladeira e coloque sobre o manjar para servir. Decore com lichias inteiras ou cortadas em pequenos pedaços.


Eu ainda não fiz, mas pelos ingredientes e levando em conta o sabor da lichia, já aprovei. Estou doidinha prá testar.
As lichias que ganhei são provenientes de uma propriedade vizinha da minha. Portanto não será difícil adquirir mais algumas e testar a receita.
Se alguem já fez , deixe aqui a sua impressão sobre essa ou qualquer outra receita contendo como ingrediente as saborosas lichias.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Merece destaque


Joaquim Barbosa é a prova de que é possível', diz Alexandre Garcia

O comentarista afirma que estudo, aperfeiçoamento, dedicação e trabalho honesto são sinônimos de oportunidades.

Uma infância pobre, uma personalidade desde cedo, como os amigos e parentes contaram, marcante e combativa. E que lá atrás fez uma escolha que mudou a vida dele. Joaquim Barbosa estudou muito, fez a opção certa. Estudou muito e trabalhou muito. Chegou ao Supremo, e agora é o presidente do Supremo, o chefe de um dos três poderes da República.
Estudou em escola pública quando se saía da escola pública em condições de entrar na universidade pública. E não precisou de lobbies para subir, sempre foi pelo caminho do concurso público, um exemplo. E mostrou que fez tudo isso com coragem, como tem demonstrado como relator do processo que tem réus poderosos.
No discurso de quinta-feira (22), pregou a independência dos juízes e disse que é preciso afastá-los desde cedo das más influências. E também perguntou de que valem os prédios suntuosos e sofisticações se a Justiça demora e não atende a todos. E ele sabe de que está falando.
Joaquim Benedito Barbosa Gomes é a prova de que é possível com estudo e com trabalho. E que estudo, aperfeiçoamento, dedicação e trabalho honesto são sinônimos de oportunidades. E, como colheu de tudo isso o filho de lavradores Martinho da Vila, quando perguntaram mais uma vez sobre a cor da pele: “A importância de Joaquim Barbosa no Supremo não é pela cor, é pela capacidade”.


A violência nossa de cada dia


Estamos atravessando dias difíceis. Dias em que a violência que já parecia ter ultrapassado todos os limites, tornou-se agora companheira inseparável do homem. A cada dia parece aumentar.
Liga-se a TV pela manhã e o que se vê é um desfilar de feridos e assassinados. Uma guerra aberta entre policiais e bandidos.
Tanto sangue derramado. Tantas vidas dizimadas. Tantos inocentes vitimados.
Exterminam -se as pessoas como se exterminam insetos.
A população sente-se acuada. O medo é companheiro constante. Reina a insegurança.
Uma insegurança e medo que nos atinge a todos, mesmo estando aparentemente fora da linha de tiro.
A violência sempre esteve presente em toda civilização, desde os primórdios tempos. , e continua hoje a exercer o seu poder de forma cada dia mais contundente.
A reportagem de ontem na TV mostrou dados estatísticos que realmente preocupam.
Somos uma das nações mais violentas . No Brasil,uma média de 1 assassinato a cada 9 minutos.
O que está acontecendo em São Paulo é assustador. Essa guerra sem fim, quantas famílias desamparadas, quantos filhos na orfandade, quantas mães inconsoláveis.... Lembrando também as crianças também vitimadas por balas perdidas.
Onde vamos parar?
Hoje, tomou posse o novo secretário de Segurança Pública, Fernando Grella com o desafio de tomar medidas concretas e eficazes contra essa guerra toda .
“ Grella disse que tem uma grave missão pela frente para reduzir a criminalidade no Estado.
Em discurso de menos de dez minutos, também disse que “o combate à violência só será alcançado com aperfeiçoamento de mecanismos de transparência e com a troca de conhecimentos entre polícias civis, militares e a polícia técnica”.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

As mãos de minha mãe


Ontem me sentei para aparar as unhas de minha mãe. Uma tarefa que venho fazendo sempre, embora ela insista que não precisa. Ela mesma as cortará, costuma dizer.
E quando pego em suas mãos viajo numa infinidade de pensamentos diante daquela pele enrugada e de dedos nodosos e calejados.
As mãos de minha mãe me colocam diante de uma realidade da qual é impossível fugir.
E ali, enquanto aparo as suas unhas eu penso nas horas incontáveis de trabalho que já suportaram.
Mãos que acariciaram, acalentaram e até se rebelaram Mas que muito cedo conheceram a dureza e aspereza dos trabalhos.
Mãos que já lavaram, passaram , cozinharam interminavelmente sem descanso e sem reclamar.
Mãos que aos 80 anos ainda lhe permitiram aperfeiçoar-se na escrita. E que ainda hoje lhe ajudam na compreensão de pequenos textos.

imagem googleMãos que não tiveram tempo para exercitar-se nas artes plásticas. Mas que não deixam de ser mãos de artista habilidosa. Porque na necessidade teve que descobrir sozinha seus dotes para costuras.
São mãos que já uniram retalhos com cuidado e maestria para me aquecer no frio do inverno.
Lembro-me quando criança, minha mãe com mãos hábeis e delicadas desmanchando peças velhas de roupa para obter o molde e em assim costurar outra peça. Tinha uma pequena máquina de costura manual. E dali, quantas peças surgiram para vestir os filhos seus!
Quando meu pai comprou para ela uma máquina de costura movida a pedal, foi uma alegria total. Uma grande conquista! Ninguem a segurava mais. E foi com ela também que tive minha iniciação em costura.
As mãos de minha mãe hoje fracas e quase esqueléticas, foram as ferramentas utilizadas para abraçar a vida, para acolher, abençoar e unir-se em oração.
Já foram mãos abençoadas no plantar e no cozinhar. Sempre manteve no quintal um pequeno canteiro de verduras e ervas aromáticas.E a erva daninha, ela mesma arrancava, com as próprias mãos ou com uma enxada se precisasse.
Mãos que já lhe foram muito úteis no vestir e no banhar-se. Na sua higiene pessoal e no alimentar-se.
Mas suas mãos hoje já cansadas e lentas, não funcionam como dantes. Mas ainda conseguem ampará-la no lento caminhar apoiada em sua bengala.
As mãos de minha mãe me contam tanta coisa! Além de trabalho, falam-me inclusive de amor, paciência e resignação. Mãos que me colocam diante de minha própria fragilidade e fazem refletir sobre a efêmeridade da vida.
Mãos de minha mãe, mulher íntegra e vitoriosa! 
Olhando para suas mãos, eu me vejo amanhã...



domingo, 18 de novembro de 2012

Dia de aventurar na cozinha



Sábado é dia em que gosto de me aventurar na cozinha. Deixo de lado outras atividades rotineiras e logo pela manhã já estou às voltas com as panelas.
Minhas receitas são sempre simples e práticas.
Não sou muito fã de ficar com a barriga esquentando no fogão. Mas final de semana sempre faço questão de fazer algo diferente.
Durante a semana estou sempre ocupada com outros afazeres. Então a gente acaba se virando com o trivial mesmo.
Mas no final de semana estou sempre às voltas com algo diferente para o cardápio, seja um prato doce ou salgado.
No sábado passado fiz um bombocado de leite condensado que tirei de uma embalagem de um produto. Mas o resultado não me agradou totalmente. Preciso fazer alguns acertos na receita.
Como eu sempre digo, minha cozinha é experimental. . E só publico aqui aquela receita que foi testada e aprovada.
E sou teimosa. Queria repetir outra receita de bombocado que satisfizesse meu paladar e pudesse auxiliar aquelas que estão começando agora a se aventurar na culinária.
Então me lembrei de uma receita antiga com ingredientes práticos e fáceis de ter em casa e que fica uma delícia.
E sabe onde ela se encontra? É a primeira receita do meu velho e bom caderninho de receitas do tempo da vovozinha.
É, meu velho caderninho sempre me socorrendo!
Vejam como é fácil. E o resultado ?... façam e comprovem

BOMBOCADO DE ASSADEIRA
Ingredientes

½ kg de açúcar refinado
4 ovos
2 copos de leite ( 250ml)
1 colher (sopa) de margarina
1 copo de coco ralado (100 grms)
1 copo de queijo minas ralado
7 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher(sopa) de pó royal

Modo de fazer

Bater primeiramente os ovos no liquidificador e acrescentar o leite batendo também.
Coloque a mistura numa tigela e vá aos poucos acrescentando os outros ingredientes, sempre mexendo bem com um batedor de massas. Por último acrescente o pó royal continuando a mexer para dissolver bem.
Fica uma creme bem líquido.
Unte e polvilhe.uma assadeira média, despeje a massa e leve a assar também em forno médio até ficar douradinho.
Após esfriar, sirva cortado em quadradinhos.

Garanto que vão pedir bis! Bom apetite!




sábado, 17 de novembro de 2012

Um achado inusitado


Hoje pela manhã ao recolher folhas secas na frente da casa, qual não foi meu espanto ao me deparar com um pequenino filhote de morcego.
nunca pegue um filhote de morcego, nem vivo e nem morto,  assim com as mãos desprotegidas!!!
Estava ali, bem junto ao muro. Pequeno e indefeso, parecia ferido. Deve ter caído da copa da árvore plantada na calçada em frente à casa da vizinha, beirando a minha.
Lembrei-me que ele estava ali desde ontem pela manhã, quando ao sair vi aquela mancha negra encorujada no cantinho do muro , mas não consegui identificar. Olhei bem e achei que era um filhote de passarinho preto e já morto, pois não se mexia.
Como estava com pressa, saí rapidamente e quando voltei acabei esquecendo o incidente.
Hoje ao verificar de que animal se tratava, minha primeira reação foi de medo e repulsa..
Toquei nele com uma vareta e ele fez alguns movimentos lentos, abrindo as asas, ou seja os membros em forma de asas e arreganhando a pequena boquinha vermelho vivo.
Afinal, desde pequena o que sempre ouvi sobre os morcegos é que são mamíferos voadores com uma mordida dolorida e que transmitem doenças. Gostam do escuro e seus passeios são noturnos, hora em que saem e sugam o sangue dos desavisados, sejam seres humanos ou da classe animal.
Sempre tive o conceito de morcegos são seres aterrorizantes que se alimentam de sangue.
Mas eu não podia matá-lo. Afinal era apenas um filhote bebê desprotegido e a mãe deveria estar aflita procurando seu bebezinho fujão.
Pesquisando sobre morcegos descobri que nas primeiras semanas de vida, a fêmea os transporta agarrados sobre sua pele. Só os liberta quando já estão maiores e mais pesados. Por isso, digo que ele deve ter caído das costas da mãe. E no tombo se feriu.
Mas também eu não poderia deixá-lo ali e nem devolvê-lo à arvore. Com certeza ele cairia novamente até que a mãe o achasse, caso ela também estivesse alojada ali entre as folhas ou em alguma parte oca da árvore.
E um encontro com a mamãe morcega eu não queria não. Ah! isso eu não queria...
Então, o que fiz: protegida com uma luva, dei um jeito de colocá-lo dentro de um balde e o levei numa mata próxima onde poderá se alimentar de pequenos inseos assim como de pequenas plantas, ajmantendo assim o equilíbrio de nosso ecossistema.. Sem contar que os morcegos são protegidos pelo sistema florestal e eliminá-los constitui  crime ambiental.
E você , o que faria numa situação como esta?

Querendo conhecer mais sobre morcegos, pesquisei vários sites . As informações mais completas se encontram no link abaixo.
Vejam algumas curiosidades que encontrei lá:
  •   Os morcegos vampiros estão ajudando pesquisas científicas na busca de novos medicamentos para doenças do coração.
  • Isto porque existe uma potente substância anticoagulante na saliva destes animais que muito irá ajudar no tratamento de problemas vasculares


E mais...
  1. Os morcegos são grandes controladores de insetos. Algumas espécies ingerem 200 ou mais insetos em apenas alguns minutos de vôo.
  2. Os morcegos são responsáveis pela formação de florestas. Ao ingerir um fruto deixa cair as sementes em local distante do original, onde poderá nascer nova árvore. Mais de 500 pequenas sementes podem ser transportadas por um único morcego a cada noite.
  3. Os morcegos ajudam na reprodução de mais de 500 espécies de plantas, visitando as flores como fazem de dia os beija-flores, transportando o pólen de flor em flor.
    Você poderá encontrar outra razões para gostar dos morcegos e contribuir para sua preservação, ao invés de eliminá-los.






quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Curtindo o feriado


 Curioso como após anos de desuso, certos hábitos permanecem arraigados em nós. Acompanham-nos por uma vida toda.
Aposentados, livres do compromisso com horários rígidos, mas quando surge um feriado queremos fazer jus a ele, independente de pertencermos ou não a esta ou aquela instituição de trabalho.
Até pouco tempo atrás, feriado significava visita dos filhos em casa. Havia uma certa expectativa de espera pela sua chegada.
Dias antes o movimento na cozinha se intensificava na elaboração de receitas especiais ao gosto da visita também especial. Sabe como é, filho quando vem pra casa quer comer a comida da “mamãe”.
E com que prazer eu preparava seus pratos preferidos!...Tudo rolava em torno dessa espera. A alegria antecipada revelada na ansiedade da espera. Havia um brilho diferente no olhar, um saltitar de corações.
Tudo para uma recepção festiva e agradável, onde os filhos pudessem sentir o calor do lar , o prazer do retorno, mesmo que breve.
Hoje já não posso mais contar com essa preliminar de feriado. Tudo já ficou no passado. Os filhos moram longe e nos visitam sim, mas dentro de sua agenda de trabalho, e não conforme o calendário se apresenta .
Mas mesmo assim, o feriado está lá e fica como que acenando que é dia de descanso para todos os mortais.
Bem, mas já que a casa está vazia, a cidade perece adormecida, melhor me ocupar de alguma tarefa útil e agradável.
Já há alguns dias ando envolvida na confecção de bolas de natal que darão um toque mais personalizado à minha casa durante os festejos natalinos..

Tudo muito simples e fácil
Veja como fazer: 

BOLAS NATALINAS

Use bolas de isopor de 75mm
Marque o centro na parte de cima e na outra extremidade.
Meça a circunferência da bola e trace os riscos que definirão os gomos.
Use um estilete para fazer os cortes.
Faça os moldes de acordo com sua medida
Prepare tecidos natalinos ou qualquer outro que você tiver à mão .
Corte os tecidos, intercalando as cores .
Com a ajuda de um abridor de casa vá enfiando os moldes já cortados, nos gomos feitos.
Entre as partes você pode finalizar com cordão dourado ou prateado
Ou aproveite qualquer outro enfeite que você tenha em casa( sinhaninha, fitinha, etc...)
Arremate com um laço à seu gosto

Pronto , faça quantas quiser e depois decore sua casa com a satisfação de poder dizer: “Foi feito por mim”
Este é o Natã, meu aluninho de alfabetização.. Fica todo encantado com  a diversidade de bolas coloridas  que encontra sobre a mesa, quando vem para o estudo.

.Obs: esses exemplares são da coleção de enfeites natalinos que ajudei a confeccionar para a decoração da igreja. Foram confeccionadas aproximadamente 300 bolas pequenas, médias e grandes, usando variados tons e estampas de tecidos.
Ainda não terminei a minha coleção. Estou finalizando-as e postarei em outra ocasião.
Espero que gostem. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tragédia...fatalidade...lapso de atenção!


A crônica abaixo foi escrita embasada num acontecimento da vida real acontecido em 2009.
 Hoje vejo que infelizmente realidades assim ainda são comuns, por isso resolvi  transcrevê-la..
Não há que julgar tal procedimento de um pai que displicentemente ou desastramente, seria o termo mais adequado, esquece a filha no banco traseiro do carro exposta a queimaduras causadas pelo calorão dos últimos dias. 
Permanece no trabalho, almoça com os amigos e só se dá conta de que esqueceu de levar a filha à creche quatro horas depois, quando a mãe vai buscá-la e não a encontra.
Fatos assim fogem à nossa compreensão . Não consiguimos assimilar o acontecido. Nossa razão não quer aceitar tal despropósito.
 Mas o bebê está morto! Responsabilidade do pai que fugindo da rotina diária não registrou no cérebro que tinha mais essa obrigação a cumprir antes de se dirigir ao trabalho.
 O bebê teria que ser levado à creche. E a mãe que todos os dias era a responsável por essa função, hoje delegara a tarefa  ao pai. Mas o cérebro o trai. Não estava habituado a essa tarefa.
Fico aqui imaginando o desespero desse pai ao se ver autor da morte da própria  filha, um bebê de apenas 10 meses.
A mãe em estado de choque, se nega a acreditar na triste realidade. Quer amamentar o bebê...senti-lo...abraçá-lo...Chama poe ele...
Este fato recente aconteceu na última 5ª feira, em Volta Redonda, Rio de Janeiro.
Punição para o pai?
Não... a vida já o puniu!


Vejam a notícia completa aqui:


No post abaixo  você lerá a crônica "Um bebê esquecido no carro".
 A história acontecida em 2009 assemelha-se à acontecida na última 5ª feira em Volta Redonda. Só mudam os personagens.

Um bebê esquecido no carro

....19/11/2009

A temperatura subindo...O calor aumentando...O carro fechado..
E a mãe lá no seu trabalho...... tranqüila.
Segundos, minutos... horas se passam.
E o bebê lá...cozinhando, se estorricando naquele calorão, sem ar...sufocando.
Em nenhum momento a mãe se dá conta de que há algo errado. De que seu bem mais precioso pede socorro...geme até exaurir as forças...
Traiçoeiro esse nosso cérebro. Basta uma mudançazinha na rotina para ele nos sabotar.
Uma inversão nas tarefas, e acontece este “lapso de atenção”(palavras de especialistas),frutos do stress, da tensão das grandes cidades causadas pela violência, medo, insegurança....
A ordem das tarefas foi invertida e o cérebro não acusou que ainda havia uma tarefa a cumprir. A mais importante, decisiva... “É preciso levar o bebê para a creche!... É preciso levar o bebê para a creche!”.......
Mas, nada... A mãe acha que já cumpriu todas as tarefas daquela manhã antes do trabalho.
E desce do carro. E deixa ali o bebê...seu pimpolho querido para morrer lentamente com queimaduras causadas pelo sol ....asfixiado... sozinho....entregue à própria sorte.
E quando finalmente, após quase seis horas volta ao carro, fixa na idéia de levar o bebê ao pediatra, o que encontra?..
 A mãe é só dor, desespero, culpa...
Gritos! Correria! Mas não há mais tempo. O bebê já exalou seu  último suspiro...Prestaram atenção nesse detalhe? A mãe se lembrou de que precisava levar o bebê ao pediatra, mas não se lembrou de que não o havia deixado na creche!...
Traição maior desse nosso órgão de comando.. O cérebro...
Punição para essa mãe?! Não será preciso! Ela já foi punida... O  remorso e a culpa não a abandonarão jamais....
Tragédia? Fatalidade?
Por  favor, não critiquem, não culpem, não julguem essa mãe...Não foi o primeiro bebê esquecido involuntariamente no carro.Talvez não seja o último.... As estatísticas mostram os números . Preocupantes...Pode acontecer em qualquer família, advertem os terapeutas.
As informações e preocupações dos dias de hoje, a tensão diária das grandes cidades levam a um grau de stress tamanho que embotam a capacidade de raciocínio das pessoas a ponto de colocar em risco, mesmo que involuntariamente, carne de sua carne.
Que Deus tenha piedade dessa mãe....

Este texto surgiu fruto de um acontecimento semelhante acontecido em 2009.

Infelizmente continua acontecendo. Para o acontecido em Volta Redonda na semana passada, só mudam os personagens.

domingo, 11 de novembro de 2012

"Falando Abobrinhas"



Semana passada ganhei algumas abobrinhas de pescoço, dessas denominadas abóbora menina.
Sei de pessoas que torcem o nariz para a bobrinha e até ironizam quando encontram o prato à mesa, fazendo piadinhas: “Então hoje tem leitoa?”
Abobrinha é considerado um prato tão insignificante que até virou pilhéria , como quando dizemos: “fulano só fala abobrinhas”
Mas a abóborinha quando bem preparada ela faz um bonito papel nas mais variadas preparações culinárias. É um prato leve e saboroso ideal para uma alimentação equilibrada pois é muito pouco calórica. As mais tenras e bem verdinhas são próprias para refogados, saladas, recheios. Tudo depende da criatividade na cozinha e do bom tempêro.
Então, olhando para minhas abobrinhas resolvi aproveitá-las fazendo uma deliciosa torta cremosa para o lanche da tarde.
Aqui em casa não são todos que gostam. A maior apreciadora desse prato culinário sou eu.
Bem, mas se não tiver aceitação, eu reparto com a vizinha , pensei. Em último caso, congelo.
Mas sabe que a torta cremosa de abobrinha que fiz ficou tão saborosa que até quem torce o nariz para a “coitadinha” comeu e não chiou?
Foi zás tráz... Num piscar de olhos os pedaços foram desaparecendo da forma.
Então, chega de ficar falando “abobrinhas” e vamos à receita:
foto minha

Ingredientes: MASSA
3 ovos inteiros
¾ de xícara de óleo
2 xícaras de leite
3 ovos
12 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento royal
½ xícara (chá) de queijo parmesão ralado
complete o sal se precisar

Bata os ovos, o leite e o óleo no liquidificador.
Numa vasilha acrescente a fª, o pó royal e o queijo, misturando bem com um batedor à mão

RECHEIO
1 abobrinha de pescoço pequena ralada
½ cenoura ralada
2 tomates grandes sem pele e sem sementes picadinhos
cheiro verde picado à gosto
½ cebola ralada ou cortada bem fininha
sal a gosto ou qualquer tempero pronto a seu sabor. Eu coloquei tempero para vegetais
3 colheres de azeite

Preparo
Refogue a abobrinha e a cenoura ralada com azeite e os temperos alguns segundos, apenas para que murchem um pouco.
Acrescente o cheiro verde e por último os tomates picados ,não refogando mais para que não soltem água. Desmanche uma colher de fª em meio copo de leite e acrescente ao refogado fervendo por alguns minutos para que se forme o creme. Deslique o fogo e acrescente requeijão cremoso ou qualquer outro queijo cremoso. Verifique o sal.
Misture com o refogado e leve para assar em forno médio (200ºC ) por aproximadamente 30 minutos ou mais dependendo de seu forno.
De preferência, forma de fundo removível, não esquecendo de untar e esfarinhar a forma.
E...bom apetite!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Meu mais novo amor!


Já há mais de um ano ele faz parte da minha vida.
Por ele sinto uma paixão tão grande, difícil de explicar.
Mas não difícil de compreender, porque é geralmente na maturidade que essa paixão acontece.
Eu que pensei que a distância arrefeceria nossa relação.
Pelo contrário, a distância só faz aumentar a explosão de sentimentos.
Os momentos juntos ficam muito mais intensos e doces, estreitando mais os laços afetivos.
Para ficar perto dele não meço distâncias.
Por ele atravessaria oceanos. Por ele iria até o fim do mundo. Por ele passei 15 horas num ônibus só para passarmos o final de semana juntos
Impossível resistir a esses olhos cativantes, boca carnuda e sensual, sorriso matreiro...
Impossível resistir a todo esse charme !
Consciente de seu poder de sedução, não se intimida em usar suas armas para conseguir seu intento.
Aproveitador? Mimado? Manhoso?
Não sei explicar. Só o que sei é que todos acabam se curvando à sua vontade e ele a cada dia mais dono de seu reinado!
Lucas! É o nome do meu mais novo amor.
Lucas, que me ensina a cada dia que a vida é uma conquista feita com paciência e muito amor. Que me mostra a vida na sua simplicidade pueril.
Lucas! Que tem ainda muito caminho pela frente.
E tudo que mais queremos é a sua felicidade!



mais fotos no post abaixo

Momentos inesquecíveis

uuuuu...vem me pegar......vou me aventurar na escada...



...e a mala da vovó é um bom lugar prá aterrisar....daqui ninguem me tiraaaa...

também não enteego "isso". Vem pegar se for capaz....

depois de correr pelo parque, o descanso no colo do papai...e de olho no celular....

com tanto espaço prá correr, quero mais é aproveitar...

o que será que tem nessa caixa?

Não tem ninguem olhando...vou abrir...

ufa! que calor!  Uma água de coco vai bem...

Ah, esqueci de falar. Adoro chutar uma bola. E já sei chutar pro gol. goooool... do Santos...

Atenção, Será que tem alguem me vigiando?

Então vou me aventurar....

sábado, 3 de novembro de 2012

Reciclando na cozinha: Torta de bananas


fotos minhas
Transforme...
Eu não gosto de desperdício na cozinha. Não gosto de exagerar ao cozinhar e sempre ensinei meus filhos a não colocar no prato além do necessário para sua refeição.
Também evito jogar sobras de comida no lixo .Afinal muitas pessoas dariam tudo para comer nossas sobras. Resisto a jogar alimentos no lixo e quando não há como fugir disso,fico sempre pensando na condição desumana em que tantos vivem sendo obrigados a buscar no lixo sua subsistência. Dói saber que “aquele resto” de comida poderá servir de alimento para algum necessitado.
Uma das formas para evitar o desperdício é reciclar sobras reaproveitando alimentos que correm o risco de se deteriorar ainda mais com esse calorão que anda fazendo.
É o que acontece com as bananas aqui em casa. Sempre acabam amadurecendo rápido demais pois não são frutas que se dão bem refrigeradas e o resultado é sempre algumas frutas correndo o risco de ir para o lixo.
E, afinal, não falamos tanto em sustentabilidade? Pois ser sustentável pode ser aplicado também na cozinha. Significa além de evitar consumismo exagerado, também reaproveitar alimentos .
Foi aí que eu entrei na cozinha e fui atraída por aquele aroma de bananas já um pouco maduras demais, mas ainda não impróprias para consumo. Então me veio à cabeça:
Porque não fazer aquela torta de bananas do meu velho caderninho dereceitas?
Uma receita antiga, já testada e aprovada por todos.
Acho que fui com tanto entusiasmo para a cozinha, coloquei tanto amor ao bater a torta, que ela ficou diviiiina, como nunca antes ficara.
Dizem os bem entendidos na cozinha que com bolos e doces você precisa estar com um bom astral. Se estiver com o emocional baixo,nervosa com algum problema mal resolvido o bolo embatuma e o doce desanda. Não sei se esta informação realmente tem fundamento. O certo é que minha receita pronta ficou digna dos mais variados elogios.
Atentem para a receita

TORTA DE BANANAS
Ingredientes
                                                                                    1 xícarra(chá) de margarina
                                                                                    1 xícara (chá) de acúcar     
e ficou assim: uma delícia!
3 ovos
1 xícara(chá) de maisena
1 xícara(chá) de fª de trigo
2 colheres(chá) de fermento
½ xícara (chá) de leite
1 colher (chá) de baunilha
8 a 12 bananas nanicas cortadas em fatias

PREPARO
Untar uma forma com a calda queimada feita com 1 xícara de acúcar e colocar as bananas fatiadas ao comprido, polvilhando com mais açúcar em pó. Se agradar ao paladar polvilhe também canela em pó.
Quando todas as bananas estiverem arrumadas cubra com a massa batida da seguinte maneira:
Use a batedeira e bata a margarina com o açúcar até ficar cremosa e esbranquiçada..
Adicione os ovos um a um sempre batendo.
A seguir peneire os ingredientes secos e junte à massa, alternando com o leite, agora sem bater, apenas usando um batedor de mão para misturar bem.
Despeje sobre as banans já arrumadas e leve a assar em forno moderado por aproximadamente 30 ou 40 minutos.
E, Bom apetite!!!! 03/11/1218:03:15



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Amizade sincera?!...


No sábado anterior passei a tarde com uma amiga.
Bem, pelo menos sempre a considerei uma amiga. Nossa amizade vem de longa data.
Tudo que já vivemos até hoje me fez crer que realmente haviam laços fortes de amizade entre nós.
Mas algo nessa nossa conversa me fez pensar na profundidade real de sua afeição por mim.
Senti um quê de especulação em minha vida privada.
Nossa vida pode ser um “livro aberto”, mas existem páginas que preferimos não sejam relidas porque podem trazer à tona velhas feridas.
E, verdadeiros amigos entendem isso , nos dão a mão nesses momentos difíceis e nos ajudam a caminhar em direção ao sol, nos ajudam a recomeçar.
Li este pensamento sobre amizade num dos livros de pe. Fábio de Melo: “Nós precisamos de amigos, gente que seja capaz de nos indicar direções, despertar o que temos de melhor, e retirar os excessos que nos tornam pesados.É bom ter amigos. Eles são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos”.
Fiquei apreensiva e triste diante da incerteza sobre quão verdadeiros seriam os sentimentos de amizade voltados a mim.
Mas não ´posso simplesmente eleger este momento como verdade absoluta. Não quero ficar presa à minha verdade. Existem outros momentos a ser considerados. Histórias bonitas que já vivemos juntas. Momentos especiais. Não posso deixar que este vislumbre de desapontamento prevaleça sobre as histórias bonitas que já vivemos. Há que se refletir, ter paciência. Esperar... ir juntando os elos...
É uma questão de tempo. E paciência. E a verdade prevalecerá....